O setor de suinocultura brasileira encerrou o ano de 2024 em um cenário de crescimento na produção e com resultados históricos nas exportações e alta demanda no mercado interno.
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos prevê um incremento próximo de 1%, com base nos dados do IBGE.
Os números do abate acumulados reforçam um cenário de estabilidade. Em comparação ao mesmo período de 2023, houve aumento de apenas 0,8% em toneladas de carcaças e 1,12% em cabeças.
Outro destaque do ano foi o desempenho das exportações, que cresceram cerca de 8% e devem fechar 2024 com volumes recordes.
Essa expansão foi acompanhada de um mercado interno aquecido, refletindo em uma valorização significativa do suíno vivo desde maio, com picos de preços no último trimestre do ano.
Para 2025, o setor projeta cautela diante da perspectiva de manutenção dos custos elevados de produção, embora o cenário de exportações permaneça promissor.
No mercado externo, o setor alcançou volumes recordes de exportação, marcando um novo capítulo na história do comércio internacional de carne suína do país.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o total exportado, considerando carne in natura e processados, deve atingir 1,35 milhão de toneladas, representando um aumento de até 9,8% em relação a 2023, quando foram exportadas 1,23 milhão de toneladas.
Fonte/foto: Fecoagro
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