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Chapecó: Clima tenso persiste após confronto em terra indígena


O clima de tensão ainda prevalece na Terra Indígena Kondá, localizada no interior de Chapecó, nesta segunda-feira (17).





Agentes da Polícia Federal e do Pelotão Tático da Polícia Militar permaneceram acampados na comunidade durante a madrugada, devido ao risco de novos confrontos.


O domingo (16) foi marcado por um conflito que resultou na morte de um indígena, incêndio de mais de 10 casas e sete carros, além de 11 pessoas feridas, de acordo com a Polícia Militar.


Oito policiais militares e quatro agentes federais, além de quatro viaturas, fazem a segurança na entrada da comunidade. Não há prazo para eles deixaram a área. A Força Nacional foi comunicada e deve prestar auxílio.


O conflito na aldeia começou devido ao resultado das eleições para cacique em maio de 2022. Desde então surgiram uma série de provocações entre os moradores.


Na manhã de domingo, insatisfeitos, indígenas de um grupo opositor ao atual cacique foram até o local, dando início a uma briga generalizada. O filho do ex-cacique foi atacado e acabou falecendo na comunidade. A vítima foi identificada como Aziel Floriano, de 30 anos.


Aproximadamente 220 indígenas incluindo crianças, adolescentes e idosos, ficaram desabrigados. Alguns perderam suas casas incendiadas, enquanto outros precisaram deixar a aldeia por medo de novos conflitos. Eles estão sendo atendidos pela prefeitura no Ginásio Ivo Silveira, no Centro, porém, não há previsão de quando poderão retornar.


A Funai informou que está acompanhando o caso, assim como buscando acalmar a situação. Também disse que está buscando um novo local para as famílias desabrigadas.


A Polícia Federal briu um inquérito para identificar os responsáveis. Devido ao conflito, as aulas no Centro Educacional Infantil na localidade Água Amarela, foram suspensas nesta segunda-feira.



Fonte/fotos: ND Mais/Wiliam Ricardo



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