
Se o goleiro segurar a bola por mais de oito segundos, o árbitro precisa conceder um escanteio para o time adversário. Vale ressaltar que a contagem não se aplica aos tiros de meta. nova regra entrará nas leis do futebol a partir de junho e também será utilizada no Mundial de Clubes de 2025.
No protocolo, o árbitro poderá iniciar uma contagem regressiva com as mãos quando faltar cinco segundos para o limite de atraso do goleiro. Caso a demora atinja os oito segundos, o juiz pode marcar o escanteio para o time adversário.
A regra da bola ao chão também mudou para os lances fora da área: o reinício será para equipe que claramente já tinha ou teria a posse da bola. Caso o árbitro não tenha certeza, a bola ao chão será para a equipe que tocou por último.
Em partidas com VAR e câmera na linha do gol (pela Série A), o assistente vai se posicionar na linha lateral, na direção da marca de pênalti para avaliar os impedimentos.
Outra mudança é o sistema de bolas múltiplas. A CBF vai adotar o método de reposição de bola usado na Premier League, que também foi visto no Paulistão deste ano. Serão posicionadas 15 bolas em torno do gramado, em cones, para que o jogador apenas a retire do suporte. Os gandulas vão apenas repor as bolas nos locais. Essa medida também será adotada na Série B.
A CBF anunciou uma nova estrutura que irá comandar a arbitragem do futebol no país. Ex-presidente do órgão, Wilson Luiz Seneme foi demitido. A comissão será formada por um colegiado com sete pessoas: Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Van Gasse, Fabrício Vilarinho, Luis Carlos Câmara Bezerra, Eveliny Almeida, Emerson Filipino Coelho e Rodrigo Martins Cintra, que será o coordenador.
A nova comissão vai criar um ranking para escalar os árbitros. A lista será atualizada para demonstrar os juízes com as melhores atuações. Os mais bem ranqueados devem ser designados para as partidas mais importantes.
Protocolo Global de Combate ao racismo
O Brasileirão adotará o protocolo Antirracista implementado pela Fifa. O procedimento de três etapas criou um gesto global contra o racismo no futebol. O gesto específico – os dois braços cruzados na altura dos punhos, com as mãos estendidas e os dedos esticados – deve ser feito pelos jogadores para avisar árbitros sobre insultos racistas. Atletas e oficiais devem comunicar ao árbitro por meio do gesto.
FONTE: ge.globo
FOTO: Cristiano Santos/Botafogo-PB
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